O mecanismo vai ser alargado, para além do 30 de junho, isso porque caso a medida não for tomada “muitas empresas” correm o risco de fecharem as portas e levar ao desemprego massivo no País.
O Governo afirmou hoje que vai alargar para além do dia 30 de junho, o “lay off” para poder salvar várias empresas, e consequentemente postos de trabalho. “Fato é que se as medidas não forem alargadas no prazo, corre-se o risco de muitas empresas fecharem as portas e levar ao desemprego em massa em Cabo Verde. Daí que o Governo está a trabalhar no sentido de se alargar este mecanismo para além do dia 30 de junho, como previamente estipulado”, afirmou o vice Primeiro-Ministro, Olavo Correia, observando que o resultado deste mecanismo é “altamente positivo”.
O ‘lay-off’ vai continuar, garante o governante, sustentando que será para as empresas mais impactadas pela pandemia como é o caso do setor turístico.
A medida do Governo, que entrou em vigor, a 1 de abril, deveria vigorar por três meses, até ao final de junho, mas como referido, vai ser alargada.
Com o ‘lay off’, os trabalhadores recebem 70% do seu salário bruto, sendo 35% pagos pela entidade empregadora e outros 35% pelo Estado, através do Instituto Nacional de Previdência Social.
De acordo com Olavo Correia, o País caminha para 14 mil trabalhadores que já foram pagos com contribuição do INPS. “Se tivermos em linha de consideração que Cabo Verde tem cerca de 20 mil pessoas que trabalham no setor do turismo e que perante esta disrupção total, até agora, tivemos cerca de 1.160 processos de subsídios de desemprego – significa que o resultado é altamente positivo”, precisou.