O Banco de Cabo Verde suspendeu as taxas nas transacções interbancárias e aconselhou os clientes a dirigirem-se aos bancos apenas por “questões de extrema necessidade”, para evitar “aglomerações” que podem implicar “riscos de contágio com o novo coronavírus”.
Através de um comunicado enviado à Inforpress, o BCV lembrou que já tinha instado as instituições financeiras, por ele supervisionadas, a adoptarem um conjunto de medidas para o funcionamento das respectivas estruturas para evitar aglomerações.
No entanto, conforme o Banco Central, apesar das suas recomendações e das autoridades de saúde pública, “tem-se verificado aglomerações frente aos bancos”, o que tem gerado “preocupação e inúmeras reclamações” por causa do “potencial risco de contágio” que esta atitude representa.
“Nem mesmo o recente alargamento do horário de atendimento dos bancos ao público para até às 15 horas ininterruptamente surtiu o efeito desejado, continuando a verificar-se grandes aglomerações frente às agências bancárias, tal qual dantes”, frisou o BCV, pedindo aos bancos comerciais para aconselhar os seus clientes a utilizar os canais digitais para a realização das operações à luz das orientações de distanciamento social e isolamento preventivo.
Face à persistência de aglomerações em frente das agências bancárias, o BCV entendeu tomar medidas adicionais que devem ser adoptadas durante o estado de emergência e enquanto não houver o levantamento de medidas restritivas de circulação, para salvaguardar a saúde dos colaboradores e dos clientes bancários.
Por exemplo, segundo o BCV, durante este período as deslocações às agências e aos balcões bancários devem resumir-se a serviços que não podem ser prestados via canais digitais, nomeadamente o envio e a recepção de transferências rápidas de dinheiro efectuados através de plataformas (Western Union, MoneyGram, Wari, etc.), bem como depósitos de montantes na própria conta do cliente.
Os levantamentos nas agências só podem ser efectuados para valores superiores a 20 mil escudos, exceptuando para os clientes que não dispõem de cartão vint4.
Os clientes bancários devem evitar deslocar-se aos bancos para fazer transacções sobre contas que não sejam próprias e os pedidos de moratória e de novos créditos devem ser efectuados, preferencialmente, via canais digitais como e-mail.
A entidade supervisora dos bancos aconselhou-os a reduzir o número de atendimentos diários, a reduzir o tempo de espera dos clientes e a incentivar os clientes a usar os serviços digitais que permitem a realização de operações bancárias/financeiras à distância, nomeadamente o serviço de internet banking (home banking).
Também decidiu que os bancos devem suspender os tarifários interbancários nas transacções efectuadas através de internet banking durante o período em que vigorar o estado de emergência e enquanto perdurarem as medidas restritivas de circulação, de modo a incentivar o uso de canais digitais.
Segundo o BCV, os saldos em conta de montantes até três mil escudos devem ser levantados de uma única vez pelos clientes que não possuem cartões bancários e os serviços de segurança privada dos bancos devem pedir às pessoas que se dirijam às agências dos bancos que mantenham uma distância de pelo menos dois metros entre si.
O Banco Central sugeriu ainda que os seguranças devem recorrer às autoridades policiais para que se cumpram esta e outras instruções que visam reduzir o risco de contágio de covid-19.
Fonte: Inforpress - https://noticias.sapo.cv/economia/artigos/bcv-suspende-taxas-nas-transaccoes-interbancarias-e-aconselha-clientes-a-ir-aos-bancos-apenas-por-extrema-necessidade
Prezado empresário/empreendedor
As nossas cordiais saudações.
Apresentamos-lhe a 1ª edição da Newsletter da PROEMPRESA.
Colocamos à vossa disposição o nosso mais novo instrumento de comunicação. Neste momento, conturbador por que estamos a passar, vamos focar, nesta e nas próximas edições, na divulgação das medidas tomadas pelo Governo com vista a mitigar os efeitos negativos do COVID-19, sobre a atividade empresarial, bem como os resultados alcançados.
Votos de uma boa leitura"
O Banco de Cabo Verde (BCV) aconselhou hoje os clientes a adoptar meios de pagamento digitais em vez de notas e moedas metálicas, neste contexto “excepcional” que se vive devido à pandemia da covid-19.
Este conselho faz parte do conjunto de boas práticas publicadas pelo BCV, que com isso quer “reforçar as medidas de segurança, de contenção dos riscos de contágio e salvaguarda da saúde pública”.
Além de aconselhar a adopção de instrumentos digitais, o Banco Central também sugeriu que os clientes façam pagamento quotidianos através dos canais ˈhomebankingˈ ou aplicativos para telemóveis disponibilizados pelos prestadores de serviços de pagamento, com comodidade e segurança.
De acordo com o BCV, sempre que for impossível utilizar esses meios para realizar operações de pagamento, os clientes devem optar pelas caixas automáticas (ATM) ou terminais de pagamento automático (POS), evitando o máximo possível os contactos pessoais.
“Sempre que tiver que utilizar um POS, o cartão não precisa ser entregue ao comerciante, devendo ser o cliente a introduzi-lo na ranhura do chip ou a passar no leitor magnético, enquanto o comerciante segura no POS”, aconselha o BCV que aponta ainda para a utilização de um lenço/guardanapo no manuseio do cartão e das teclas do ATM ou POS, que deverá ser descartado depois da operação.
Outra recomendação é o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas na fila para aceder a um ATM ou a um POS.
Entretanto, o Banco Central pediu aos clientes que nunca acedam ao serviço de ˈhomebankingˈ da sua instituição, através de um link existente em mensagem de e-mail, de endereços gravados nos “favoritos” ou no “histórico”, nem de resultados de pesquisa de motores de busca.
“O cliente bancário deve sempre escrever, de forma completa, o endereço electrónico de acesso que pretende no motor de busca, a fim de evitar o acesso a programas que permitam a apropriação de informação confidencial ou que o reencaminhem para uma página web com a mesma aparência da instituição financeira, mas falsa”, lê-se no comunicado.
O BCV recomendou a não divulgação na totalidade das coordenadas do cartão matriz de acesso ao serviço de ˈhomebankingˈ, porque “a instituição financeira nunca o pedirá”. Também aconselhou a não utilização do serviço de ˈhomebankingˈ em equipamentos públicos como computadores, ˈsmartphonesˈ ou ˈtabletsˈ partilhados, nem da mesma palavra-chave utilizada para ligações que requerem menor segurança.
Pediu, igualmente, aos clientes que comuniquem a instituição sobre furto, roubo ou a apropriação abusiva do cartão matriz ou de outro elemento de segurança, que activem alertas de transferências e de débitos ou outros mecanismos de segurança.
Nas compras online sugeriu que estes procurem informações sobre o vendedor, pesquisando na internet o nome da empresa, e que verifiquem a segurança do site, que não utilizem redes wi-fi e computadores públicos.
A instituição supervisora dos bancos em Cabo Verde recomendou ainda a higienização do cartão de pagamento, dispositivo móvel ou computador, após cada utilização e que se evite tocar com as mãos no rosto, nariz e boca antes de higienizá-las.
Fonte: Inforpress - https://noticias.sapo.cv/economia/artigos/covid-19-bcv-aconselha-clientes-a-adoptar-instrumentos-de-pagamento-digitais-em-vez-de-notas-e-moedas
A primeira edição do STARTUP WEEKEND ONLINE da Cheetah Start, organização com a missão de acelerar o ritmo da inovação em Cabo Verde, termina este domingo com quatrocentas participações do país e da diáspora, e com “satisfação pelo nível de participação”.
O Governo anunciou ontem (27/04) a criação de um conjunto de incentivos para a importação e produção de dispositivos médicos e equipamentos de protecção individual, para prevenção do contágio do novo coronavírus sars-cov-2.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia revelou hoje este “regime excepcional” à imprensa, indicando que o diploma vai isentar de direitos aduaneiros e do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) na importação de bens como máscaras cirúrgicas, semi-máscaras de protecção respiratória, máscaras com viseira integrada e máscaras produzidas no País.
Como forma de facilitar o acesso a todos os cidadãos a estes “bens fundamentais” para protecção deste vírus, o Governo incluiu na lista das necessidades as matérias-primas, os dispositivos médicos, o equipamento médico hospitalar, incluindo ventiladores e vestuários, instrumento de diagnósticos, bem como ferramentas para a recolha e processamentos de dados.
Olavo Correia adiantou que esta proposta de lei já foi submetida à Assembleia Nacional para a sua aprovação e contempla ainda empresas autorizadas, álcool etílico e gel, desinfectante cutâneo de base alcoólica.
O governante disse que a importação de matérias-primas para protecção dos equipamentos de protecção individual e na importação de embalagens serão, igualmente, contempladas.
O diploma, explicou, isenta da taxa ecológica e ICE os bens e materiais sujeitos a estes tributos e implica a isenção de IVAS aos cidadãos junto das farmácias e instituições certificadas, por ser uma medida excepcional e contemporânea, determinante para redução de custos do acesso aos bens e dispositivos necessários para enfrentar a pandemia com menos riscos.
Entende o Governo que, para além do conjunto de medidas já adoptadas e destinadas às empresas e à protecção de rendimento, torna-se fundamental que com a retoma da vida social programada, faseada, alternada e parcial, não só garante o acesso à liquidez ao financiamento, como identifica um conjunto de outras medidas extemporâneas de incentivos estatais para a produção dos produtos necessários para dar resposta à pandemia.
Esta proposta, que vai ser apresenta já esta terça-feira na casa parlamentar, obriga que as empresas autorizadas na produção dos equipamentos de protecção individual e dispositivos médicos apresentem uma lista de materiais, isto é, matérias-primas a serem importadas para a sua produção.
O tecto para a produção, segundo a presidente do Centro de Estudos Fiscais, Maria da Luz Brito, que também participou nesta conferência de imprensa, será definido pelas próprias empresas, consoante as suas capacidades de respostas de importação, desde que a segurança e a qualidade sejam mantidas em conformidade com os regulamentos.
Fonte: Inforpress - https://www.inforpress.cv/covid-19-governo-concede-incentivos-para-importacao-e-producao-de-dispositivos-medicos-e-equipamento-de-proteccao-individual/
Caro parceiro,
Caro empresário/empreendedor,
Nesta 2ª edição do nosso Newsletter, convidamos-lhe a saber um pouco sobre os incentivos à produção dos equipamentos de proteção individual, aprovados pelo Governo, nomeadamente as máscaras, viseiras e álcool gel, mas também a conhecer empresas que têm visto nesta crise, uma oportunidade de dar a volta por cima. Confira ainda algumas dicas para minimizar os impactos desta pandemia nos seus negócios.
Boa leitura!
O Conselho Diretivo da Pró - Empresa
Os bancos comerciais passam a solicitar as informações tributária e contributiva das empresas directamente à Direcção Nacional de Receitas de Estado (DNRE) e ao Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), revelou hoje o Governo.
Em comunicado, o executivo explica que a medida visa apoiar as empresas cabo-verdianas a provar, com a “maior celeridade possível”, a sua situação de regularidade tributária e contributiva junto dos bancos comerciais, a fim de obterem a aprovação de moratórias dos seus créditos.
“A DNRE e o INPS são as entidades que, no cumprimento das suas atribuições, deverão emitir as referidas declarações. Contudo, perante a pandemia da covid-19 e, como consequência, o decreto do estado de emergência nacional, sentiram-se forçadas a trabalhar com um número mínimo de colaboradores tendo como objectivo promover o distanciamento social”, refere.
É com base nisso que se tomou algumas medidas, nomeadamente a solicitação ‘online’ de certidão de divida ou de situação tributária.
“De modo a tornar ainda mais simplificada a obtenção dos referidos comprovativos, decidiram a DNRE e o INPS, em concordância com as instituições financeiras, adoptar um circuito adicional de comunicação que passará, doravante, pela solicitação directamente pelos bancos das referidas informações a estas duas entidades, mediante o devido consentimento por parte dos clientes”, esclarece o comunicado.
O Governo garantiu que o prazo de fornecimento da informação sobre a situação tributária e contributiva de um cliente não ultrapassa 24 horas em pessoas com situações fiscal e contributiva devidamente regularizadas.
Fonte: Inforpress- https://www.inforpress.cv/covid-19-bancos-comerciais-passam-a-solicitar-informacoes-tributaria-e-contributiva-das-empresas-diretamente-a-dnre-e-inps/
O Fundo Monetário Internacional aprovou ontem o desembolso de 32.3 milhões de dólares – e não euros como dito anteriormente – para ajudar Cabo Verde a combater os efeitos na economia e na sociedade da pandemia Covid-19. Esse financiamento, disponibilizado no âmbito do Rapid Credit Facility – modelo de assistência financeira concessional com taxa de juro de zero por cento – vai reforçar o investimento no setor da saúde para poder enfrentar os efeitos devastadores da doença e aumentar a capacidade de resposta.
Esse reforço, conforme o Executivo, vai possibilitar o aumento da cobertura da saúde para todos e a todas as regiões do arquipélago e com mais qualidade. Parte do montante, acrescenta o poder central, será canalizada para as medidas que visam proteger o rendimento das famílias mais carentes.
“De referir que, durante os trabalhos de preparação deste importante financiamento com as autoridades cabo-verdianas – particularmente o Ministério das Finanças e o Banco de Cabo Verde -, o Fundo Monetário tem confirmado o desempenho da economia cabo-verdiana como sendo exemplar”, afirma o Governo. No entanto, acrescenta a informação enviada à imprensa, o impacto do surto da pandemia de Covid-19 na economia global e nos fluxos de turismo tem afetado gravemente a economia cabo-verdiana, o que exige medidas de política e o apoio coordenado dos parceiros de desenvolvimento do país.
O Palácio da Várzea enfatiza que a recessão económica mundial em curso, em decorrência da pandemia, resulta da simultaneidade de choques de oferta e demanda, o que torna a situação actual excepcional, com consequências imprevisíveis na renda de uma boa parte das famílias e da população, assim como da rentabilidade das empresas. Este quadro, prossegue, pode provocar perda de empregos a nível nacional.
Fonte: Mindel Inside - https://www.mindelinsite.com/economia/fmi-aprova-desembolso-de-32-3-milhoes-de-euros-para-ajudar-cv-a-combater-efeitos-da-covid-19/
Caro Empresário/Empreendedor!
As medidas de proteção individual e coletiva, serão, nos próximos tempos, a nossa melhor aposta. Assim, como forma de prevenção do contágio do novo coronavírus, os equipamentos de proteção individual – EPI, nomeadamente as máscaras, viseiras, álcool gel, etc, devem ser as nossas aliadas indispensáveis no dia-a-dia. A prudência de todos no uso correto destes instrumentos de proteção, é condição indispensável para que possamos vencer esta batalha e voltar ao normal, com maior segurança e saúde possível.
Faça a sua parte!
Com vista a facilitar as empresas cabo-verdianas a provar com maior celeridade possível a sua situação de regularidade tributária e contributiva, junto dos Bancos Comerciais, afim de obterem a aprovação de moratórias dos seus créditos, foram aprovadas novas medidas nomeadamente:
Lembrando ainda, que também é possível fazer o pedido das certidões online através de www.dnre.gov.cv.
Os trabalhadores com contrato de trabalho suspensos, no âmbito das medidas excepcionais de protecção social para fazer face à pandemia da covid-19, começam a receber a parte dos salários pagos pelo INPS a partir de sexta-feira, 24.
A informação foi avançada hoje pela presidente do Conselho de Administração, Orlanda Ferreira, que adiantou que o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) tem neste momento em mãos pedidos de 420 empresas, abrangendo cerca de 8.800 trabalhadores.
“Estamos em fase de análise e de apreciação de todos os pedidos, e estamos confiantes, apesar de todas as limitações que nós temos em termos de situação de contingência com o numero de trabalhadores muito reduzido, e vamos fazer todo um esforço para iniciar os pagamentos a partir do dia 24 de Abril”, disse em entrevista à Radio de Cabo Verde.
Orlando Ferreira explicou que no quadro das medidas definidas pelo Governo, a nível da protecção social, a entidade empregadora tem duas opções, sendo uma de suspensão do contrato de trabalho do todo ou da parte dos trabalhadores, ou ainda o pedido de isenção do pagamento das contribuições, caso tenha redução na sua facturação.
Em caso de suspensão dos contratos de trabalho, os trabalhadores tem direito a 70 por cento (% ) do salário base, que devem ser pagos pelo INPS e pela entidade empregadora em partes iguais, isto é 35% cada.
“Temos uma percentagem de empresas que solicitaram a suspensão de uma parte dos trabalhadores. As empresas que estão mais ligadas ao sector do turismo solicitam a suspensão para todos de trabalhadores”, indicou a responsável, assegurando que os processos que estiverem completos e que reunirem os requisitos exigidos, os trabalhadores vão poder receber a partir do dia 24 de abril.
Orlanda Ferreira assegurou que desde que as empresas estejam em situação contributiva regular e que os trabalhadores estejam inscritos no INPS, o instituto assumirá as suas responsabilidades de pagar os 35% do valor da remuneração de referência do trabalhador.
No que se refere aos trabalhadores de empresas se enquadram no Regime de Micro e Pequenas Empresas (REMPE) e que recebem até 20 mil escudos, estes, indicou, têm direito ao rendimento solidário de 10 mil escudos
A presidente do conselho de administração do INPS adiantou que até este momento já foram pagos cerca de 2.300 rendimentos solidários, estando em fase de processamento cerca de 1.570 cujos trabalhadores devem receber ainda esta semana.
Orlando Ferreira admitiu que neste particular houve “algum atraso” nos pagamentos devido a falta do número de identificação bancária desses beneficiário.
Contudo, indicou que das negociações realizadas com dois bancos da praça, o INPS já está na posse desses números de identificação bancária, estando o pagamento desses rendimentos em fase de processamento.
De acordo com a previsão do Governo cerca de 30 mil trabalhadores do REMPE e do sector informal devem ser beneficiados com o rendimento solidário.
Destes, cerca de 14 mil estão inscritas no INPS.
Fonte: Inforpress: https://noticias.sapo.cv/economia/artigos/covid-19-trabalhadores-com-contrato-suspenso-comecam-receber-a-partir-de-24-de-abril-segundo-inps
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